GADO É MAIS PRODUTIVO QUANDO TEM ÁGUA NO BEBEDOURO
Pesquisas realizadas em diversas instituições brasileiras afirmam que a quantidade e a qualidade da água fornecida para o rebanho é fundamental para garantir o bem estar animal que traz, como consequência, ganhos de produtividade bastante significativos. A água ofertada em locais estratégicos ajuda no aumento do Ganho Médio Diário de Peso do Rebanho podendo chegar em incrementos de até 25%. Em um movimento que começou há pouco mais de 20 anos, pecuaristas brasileiros, em diversos estados, visando aumentar o rendimento da carcaça do rebanho e a produção de leite, iniciaram um processo de intensificação da produção, adotando o sistema de pastagem rotacionada, antigamente conhecida como método Voisin. Alguns motivados pelos ganhos que a sojicultura pode dar, dividiram a sua propriedade entre agricultura e pecuária; outros buscando aumentar o número de cabeças por hectare e, por consequência, os ganhos de produtividade bastante significativos. Certo é que as mudanças ocorreram e, para trazerem os resultados esperados, foi necessário adotar algumas novas tecnologias.
O diretor da empresa Peniel Água para Gado, André Fonseca é agrônomo e especialista em projetos de irrigação. Quando os pecuaristas começaram a fazer esta mudança para a intensificação, precisaram readequar o posicionamento dos bebedouros em relação aos piquetes construídos. O conhecimento em irrigação acabou levando Fonseca a se tornar um consultor da NaanDan by Rivulis na questão de distribuição da água fresca de forma que o gado tenha acesso para beber a hora que quiser. “Nós utilizamos o mesmo conceito de irrigação de pastagem, mas o foco é distribuição de água para o os bebedouros”, esclarece o consultor. Ele explica que antes de implantar a técnica, é feito um estudo como se fosse irrigar o pasto, porque é preciso saber qual será a fonte de água, qual a distância dela em relação aos piquetes, entre outros quesitos. “O “pulo do gato” nesta técnica é fazer com que o gado não caminhe mais que 600 metros para tomar água, pois cada distância a mais que ele percorre, ele consome sua energia corporal e, consequentemente, produz menos carne ou leite”, ensina Fonseca, acrescentando que um sistema destes se paga, em geral, em um ano e meio.
Sendo um projeto cuja base é a técnica de irrigação, ter os produtos e tecnologias adequadas para a implementação é fundamental para obter os resultados desejados. Conforme explica Leandro Lance, diretor de desenvolvimento de negócios e produtos da América do Sul e Central da Rivulis, uma das líderes mundiais em irrigação, o produto mais adequado para uso nestes projetos é o tubo de Polietileno de Média Densidade (PEMD) que tem muita resistência ao meio ambiente e à pressão de água. A facilidade de instalação e a versatilidade desses tubos de polietileno possibilitaram sua rápida expansão e adesão por parte de produtores rurais que antes estavam limitados apenas as tradicionais opções de tubulações de PVC. “Hoje, essa solução, já consolidada no mercado, pode ainda ser empregada no saneamento e na indústria, devido à características tais como: longa vida útil, pouca necessidade de manutenção, alta flexibilidade, baixa rugosidade e alta resistência à abrasão química, à corrosão, aos impactos, ao incrustamento, aos raios ultravioletas e ao stress-craking”, finaliza Lance.